ENTREVISTA

No domingo, dia 19 de Agosto, o Interatividade teve a oportunidade de entrevistar o ilustríssimo orador Cleiton, do CEPT. Que nos proporcionou uma palestra engraçadíssima e bastante instrutiva com o tema: Relacionamento conjugal.   

Equipe do Interatividade: Qual o sentimento de voltar ao CEMA?

O sentimento de muita alegria por estar aqui juntos com os espíritos amigos. Conheço a casa desde 1983 e toda vez que eu venho aqui no CEMA dar palestra, que sou convidado com muito carinho, eu venho com muita alegria, quando eu não venho, é realmente porque alguma coisa me impede de estar aqui.

Equipe do Interatividade: Qual a importância do tema das palestras nos dias de hoje?

Acho que o tema central de qualquer palestra nos dias de hoje deve ser saúde espiritual. Quando a gente trata do casamento, da vida conjugal, de educação dos filhos nós vamos encontrar doentes, espíritos que precisam de amor e afeto. A casa espírita que se nega a dar reunião pública ou tocar nos problemas atuais, ela perde a grande oportunidade de levar a cura. A Doutrina Espírita é o Consolador prometido, como consolar alguém que tá doente se você não levar o medicamento.

Equipe do Interatividade: Você acha que o jovem de hoje tem mais chance de ser feliz, ao conhecer, ficar, com número maior de pessoas. Tendo a oportunidade de conhecer o parceiro ideal?

Quantidade não traduz qualidade. Você tem que se conhecer namorar pra se reencontrar. Você é ciumento (a)? Você é ansioso (a)? Você dá atenção aos outros? Você descobre essas respostas com relacionamento. A juventude que tem uma fase de “ficar” pra depois namorar não vai ser mais feliz porque a felicidade está na qualidade e sinceridade do relacionamento.

Equipe do Interatividade: O que falar dos jovens, vindos de lares desfeitos, que não acreditam na instituição do casamento?

São mais doentes do que os pais que fizeram esse lar.  Não acreditar na família vai fazer com que ela não consiga montar uma família equilibrada. Há também ações contrárias, é um caso de um jovem que tratamos na mocidade, ele tinha um reflexo de família que ele não queria, então ele construiu sua família de forma equilibrada. Outros jovens caem na depressão. Devemos que não é tudo que é assim. Ele não nasceu por acaso, ao contrário, já nasceu sabendo que teria a probabilidade de um lar desfeito, então temos que eliminar o sentimento de auto-piedade, se culpando, lamentando. E o que deve ser feito é tentar ajudar o pai e a mãe. Na mocidade devem ser abordados esses temas atuais no contexto da vivência dos jovens.

Equipe do Interatividade: Como o jovem pode ajudar a família cheia de problemas?

Através da reforma-íntima. Ele desenvolve condições para ajudar o próximo. Incentivando a prece, dando apoio incondicional aos entes envolvidos na família, não dando a razão pra esse, nem pra aquele, por maior que seja a enfermidade. Ampara todos igualmente.  Implantação do Evangelho no lar.

Equipe do Interatividade: Quando você trará a dinâmica do coco?

         [Risos] Montem um grupo amigo de jovens, adultos, porque quem está chegando agora pode não entender, por falar da evolução. Montem isso sábado ou domingo, preparem uma bacia cheia d e água que eu trago os cocos.

Agradecemos mais uma vez a disponibilidade.