15 de ago. de 2012

Lindos Casos de Chico Xavier


A HORTA EDUCATIVA 


Quando Dona Cidália reuniu os filhos menores de Dona Maria João de Deus, observou que eles precisavam do grupo escolar. O Sr. Cândido Xavier, pai da numerosa família, foi consultado. Entretanto, a situação era difícil.  1918, a época a que nos referimos, marcara a passagem da gripe espanhola. Tudo era crise, embaraço. 
E o salário, no fim de mês, dava escassamente para o necessário. Não havia dinheiro para cadernos, lápis e livros. A madrasta, alma generosa e amiga, chamou o enteado e lembrou: 
— Chico, vocês precisam ir à escola. E como não há recurso para isso, vamos plantar uma horta. Adubaremos a terra, plantarei os legumes e você fará a venda na rua... Com o resultado, espero que tudo se arranje. 
— A senhora pode contar comigo! — prometeu o menino. 
A horta foi plantada. 
Em algumas semanas, Chico já podia sair à rua com o cesto de verduras. 
— Olhem a couve, a alface! Almeirão e repolho!... 
E o povo comprava. Cada molho de couve ou cada repolho valia um tostão. Dona Cidália guardava o produto financeiro num cofre. Quando abriram o cofre, Dona Cidália, feliz falou para o enteado: 
— Você está vendo o valor do serviço? Agora vocês já podem frequentar 
as aulas do grupo. 
E foi assim que, em janeiro de 1919, Chico Xavier começou o A-B-C.           

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