Lição de amor — Um caso de Chico Xavier
Inesgotável fonte de luz e bênçãos tem sido
efetivamente a vida missionária de Chico Xavier na senda da humanidade.
Com
o mais vivo interesse e espírito de aprendizado, estamos apreciando o magistral
empreendimento — verdadeiro investimento de luz — da nossa venerável União
Espírita Mineira, que é a editoração da obra de singular beleza, artística e
literariamente falando, primorosa e extraordinariamente formada e composta,
rica de luzes e ensinamentos em torno da exemplificação cristã intensamente
vivida por nosso respeitado médium!
Referimo-nos a Chico
Xavier — Mandato de Amor,1 livro do qual recolhemos, dentre outros muitos,
episódio revelador da grande simplicidade e do amor imenso do coração do
companheiro querido.
Eis o fato (p. 109)
narrado pelo Sr. Benedito Antônio Alves — responsável pelas tarefas domésticas
da residência do médium nos anos 60, em Uberaba — à nossa estimada presidente
da União Espírita Mineira, Dona Maria Philomena A. Berutto:
“Chico, em determinada
ocasião, passou a sair de casa todos os dias, à hora do almoço. Somente
limitava-se a dizer-me que visitaria um enfermo necessitado de atenção.
Antes de sair, Chico
apenas pedia:
— Benedito, faça o favor
de preparar um franguinho bem macio, que preciso levar a um doente. Lembre-se
de que deve ficar bem tenro, pois ele está muito fraco. Precisa fortalecer-se,
pouco a pouco, dia a dia!
Assim, diariamente, saía
Chico levando uma vasilha com o alimento, cuidadosamente preparado por mim. No
íntimo, guardava eu grande curiosidade acerca da identidade daquele doente. Mas
Chico nada me dizia.
Após algum tempo, resolvi
segui-lo pelas ruas de Uberaba, com o objetivo de conhecer o misterioso enfermo,
que lhe merecia tanta atenção e cuidado.
Atravessamos o bairro —
Chico, à frente, internou-se num matagal. Fui atrás dele, seguindo-lhe os
passos, sem que me visse.
Para minha surpresa,
deparei-me com a cena comovedora: bem no fundo da mata, lá estava Chico
atendendo ao enfermo em questão, que nada mais era que um cãozinho machucado e
faminto!”
Aí fica mais uma
encantadora lição de uma grande vida, que tem sido a execução do verdadeiro
mandato de amor.

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