30 de ago. de 2013

Entrevista sobre Sexualidade e Homossexualidade



Entrevista com Elizabete Gasparotto – presidente do CEMA
Tema: Homossexualidade e Sexualidade
 1) Como o espiritismo vê a homossexualidade?
R- O espiritismo tem estudado esse tema em várias obras e vê como qualquer outra prova ou expiação que os espíritos passam. Assim como nós determinamos para o nosso corpo físico algumas situações de anomalia ou de saúde debilitada, também esta condição da homossexualidade vem como forma de pagamento de débitos ou de provações que o espírito escolhe passar.


2) A pessoa nasce ou vira homossexual ao longo da vida?
R- A pessoa nasce homossexual, já vem c/ o espírito determinado num corpo diverso da mente dele p/ cumprir aquela provação. Normalmente isso acontece c/ pessoas que se desviaram numa encarnação anterior nos compromissos do sexo, abusaram desse compromisso e às vezes por muitas encarnações nessa situação ele solicita essa diversidade agora para passar pela mentalização, pela fixação mental na correção de rumos. Então é uma prova que o espirito pede uma expiação e que ele deverá passar com ajuda nossa, fazendo preces, aconselhando quando for necessário e estiver ao nosso alcance, apoiando quando for necessário e nunca descriminar.


3) Existe alguma consequência para o espirito numa gravidez precoce?
R- Normalmente a consequência é a alteração dos programas daquela reencarnação, a pessoa faz um programa, ninguém programa pra sofrer, as pessoas programam para estabelecer novos aprendizados, os sofrimentos são ocasionados pelos nossos desvios. Então se a pessoa teve uma gravidez antes da hora programada, antes da maturidade suficiente para arcar com as consequências de uma gravidez, certamente ela vai ter consequências materiais que é o afastamento muitas vezes do estudo, a necessidade de um trabalho anterior a época apropriada. E para o espírito muitas vezes as consequências vêm quando a gravidez pode colocar a pessoa em estado depressivo, pode colocar a pessoa em pensamentos suicidas e isso é muito grave. Então mais uma vez, a situação da gravidez também precisa da nossa assistência, da nossa prece, do nosso companheirismo para apoiar a pessoa nessa situação.


4) Fala-se que Deus permitiu o aparecimento das doenças sexualmente transmissíveis com fim de alertar os homens sobre o uso abusivo e desequilíbrio do sexo. Isso tem algum fundamento?
R- Tem sim. São recursos que as forças criadoras colocam a nossa disposição. Um freio, vamos dizer assim, só que a humanidade é muito difícil, as DST’s existem desde todos os tempos e já passaram por várias situações. Quando foi descoberta a penicilina, por exemplo, que serviu para o tratamento da sífilis parecia que “vamos ver se agora eles aprendem que a doença é grave, mas tem uma solução e reorganizam as suas atitudes”. Não adiantou. Aí veio a AIDS que é muito mais grave e parece que novamente as pessoas estão esquecendo-se da gravidade. Já tá caindo na rotina, já existe os coquetéis que prologam a vida dos aidéticos e estão novamente se descuidando. Então, é um alerta sim e as pessoas tem que ficar preocupadas com isso.


5) O que dizer sobre os avós que criam seus netos. Por exemplo: a menina teve uma gravidez precoce, ao invés da adolescente criar os avós os criam como filhos?
R- Isso tem que ser visto com muito cuidado. Porque às vezes o filho vem até para dá um freio nas atitudes dos jovens, porque quando vem o filho, vêm as responsabilidades e eles passam a repensar as suas vidas. Então até evita um mal maior, a pessoa ia cair numa situação de depravação tão grande e com o filho ela retorna. Às vezes os avós criarem faz com que aquela pessoa que teve a criança continue naquele programa que ela estava. Tem que ser divididas as responsabilidades, o avô ou a avó vão ajudar, mas a mãe e o pai tem que saber que em algum momento vão ter que fazer renuncia para cuidar do filho, que é deles, para não prejudicar também a criança. A criança desde sempre tem que saber quem é a mãe e o pai e não confundir. Avós são para ser avós pra dar carinho, pra dar assistência e pra amar, mas os pais tem a obrigação de educar.
 
Elizabete esteve no dia 25/08 na MEMA e deixa um recado aos jovens.
Eu adorei estar com os jovens, eu achei uma turma muito interessada, achei que até os bens jovens, mesmo aqueles de 12 anos que estão chegando à mocidade se mostraram interessados. Então eu gostaria que eles permanecessem com essa vontade do aprendizado porque é muito mais fácil quando nós sabemos o que estamos fazendo. Pra gente não cair em erros, não cair em situações que mais tarde vão nos dar mais dificuldade para viver.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito dessa entrevista! ao final poderiam fazer indicação de livros que tratem desses temas (sexualidade na visão espírita)!
Sugiro postar no blog com mais frequencia, entrevistas como essa!